terça-feira, 15 de março de 2016

NÃO É POR MAU,
Mas tem pessoas que abraçam e afirmam a ideia de que Deus soberanamente predestina alguns dentre suas próprias criaturas humanas, criadas à sua imagem e semelhança, para o inferno, e que isso é consistente com a bondade, justiça  e amor de Deus. Nesta conjectura quais seriam os significados de bondade, amor e justiça, quando atribuídas a um Deus que poderia salvar a todos, mas escolhe alguns senão muitos para ir para o inferno?
Um Deus assim seria moralmente ambíguo, se não um monstro moral. Qualquer ser humano que tivesse a habilidade de resgatar um grande número de pessoas de uma terrível calamidade, mas que resgata apenas alguns, jamais seria considerado bom, amável ou justo. Um Deus assim é difícil de fazer distinção entre Ele  e o diabo, aliás, o diabo nem precisa trabalhar para conseguir alguém para o inferno, pois nesta metodologia Deus já entregou de bandeja muitos homens para o inferno, ou seja já predestinou.
Acredito sim que nosso Deus em sua soberania dá ao homem o direito de optar segui-lo ou não. João 3:16 diz que: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça mais tenham a vida eterna.
Quando penso no amor de Deus, me reporto para 2 Pedro 3:9 que diz: “Não retarda Deus a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário , ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”.
Todos nós temos o direito e o livre arbítrio de crer no Deus que quiser, eu porém creio no Deus que entregou Seu Filho para morrer na cruz, para salvar a todo aquele que Nele crê. Deus predestinou todos os homens para a salvação sem distinção de cor ou raça, pobre ou rico, devendo apenas aceitar o sacrifício de Cristo na cruz que foi suficiente para salvar a todos os homens.
Para concluir vemos ainda na Palavra: “ Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Sendo justificados gratuitamente, por sua graça mediante a redenção que há em Cristo Jesus” Rm. 3:23, 24.
Que o Senhor nos abençoe.
Pr. ORLANDO BESSA DA GRAÇA.


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